terça-feira, março 20, 2007

Uma música para o dia de hoje...

Put your records on

Three little birds, sat on my window
And they told me I don't need to worry.
Summer came like cinnamon ,so sweet,
Little girls double-dutch on the concrete.

Maybe sometimes,We’ve got it wrong, but it's alright.
The more things seem to change,the more they stay the same.
Oh, don't you hesitate.

Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself somewhere, somehow.

Blue as the sky,sunburnt and lonely.
Sipping tea in the bar by the road side.
(just relax, just relax)
Don't you let those other boys fool you.
Gotta love that afro hairdo.

Maybe sometimes,we feel afraid, but it's alright.
The more you stay the same,the more they seem to change.
Don't you think it's strange?

Girl, put your records on,tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself somewhere, somehow.

Just more than I could take,pity for pity's sake.
Some nights kept me awake,I thought that I was stronger.
When you gonna realize,that you don't even have to try any longer?
Do what you want to.

Girl, put your records on,tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.(go let your hair down)
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.(hope get your dreams)
Just go ahead, let your hair down. (Baby, let your hair down)

Girl, put your records on,tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans, (Sapphire and faded jeans)
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
Oh, You're gonna find yourself somewhere, somehow

Corinne Bailey Rae

quinta-feira, março 08, 2007

Farsas solitárias

Eu queria escrever um texto sobre o Dia Internacional da Mulher. E não ia ser um texto sobre a mudança do papel da mulher na sociedade, nem sobre o fato de ganharmos menos do que os homens, e eu também não falaria sobre o tão importante tema da violência contra a mulher.

Porque estes fatos, e estes dados, me soam tão distantes que mal posso opinar. Porque eu fui criada por duas mulheres 40 anos mais velhas do que eu, que sempre trabalharam. Porque meu pai morreu quando eu tinha 5 anos e mal deixou lembranças. Porque eu tenho um irmão sete anos mais velho que hoje, quando telefono prá ele em plena terça-feira à tarde, está em casa dando frutinha para seu filho, pois sua mulher está fora, trabalhando e estudando.

E foi um choque para mim sair no mundo, e descobri que as mulheres que acreditam que devam servir e agradar o homem não são lenda. Assim como não o são aquelas que querem ter um emprego só para se ocupar, mas que acham que as contas da casa são obrigação dele.

Eu queria escrever um texto sobre o ser-humano que somos, que nasce e tem que decidir prá onde vai e o que vai fazer, e pode ir ou ficar independentemente de ser homem ou mulher. E pode ser delicado ou grosseiro, e ter um amante do sexo oposto ou não, e pode tantas outras coisas.
Mas quando eu me vi atrasada para o trabalho (de novo), e tão distante de tudo que a minha suposta ausência de limitação me prometeu, e quando bati o pneu na guia e vi aquela calota rodar prá tão longe, eu esqueci sobre o que ia escrever e pensei: “Que bom que eu não estou sozinha”.

quarta-feira, março 07, 2007

Assim não é, preste atenção

Baudrillard disse que a realidade já não existe e vivemos um permanente e conspiratório espetáculo de mídia. É verdade, porém o espetáculo já escapou aos palcos. Vivemos em uma daquelas peças interativas, em que não se sabe quem é ator e quem é platéia. Somos seres e personagens, atuando em nossa própria farsa.

segunda-feira, março 05, 2007

Alívio para as segundas-feiras

"... a vida é mesmo coisa muito frágil
Uma bobagem uma irrelevância
Diante da eternidade do amor de quem se ama..."


Por onde andei, Nando Reis